segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Coisas de criança.


Dia desses, pesquisando na internet descobri que a energia elétrica que era distribuída nas casas nos anos 70, era muito maior que a carga de hoje.
Isso me remeteu aos tempos da Casa de Infância, uma brincadeira que o avô de hoje, torce pra que nenhuma criança faça.
O pátio do São Pedro era o penúltimo e correspondia à terceira - série do primário e então, me vem à certeza de que estamos no ano de 1975.

Em breve, vamos ao último ano, no pátio do São José e aos cuidados da Margarida, mas estamos aos cuidados da Olga, que era loura, quero quer que se tratasse de uma mulher bonita, mas, memória de criança confunde beleza com caráter, então, se fosse o caso, a beleza física dela jamais suplantaria a ruindade da alma dela e, a Olga estava mais pra bruxa que pra princesa.
Apos a janta, recolhíamos os pratos e talheres, o carrinho de metal os transportava de volta para a cozinha, já estávamos vestidos nos pijamas.
No fundo do refeitório, depois do limite das mesas, havia um espaço, uma estante chumbada à parede esquerda, numa altura de 1 metro e meio, acondicionava uma televisão de 14 polegadas.
No chão, entre a parede do fundo e as mesas, era o justo local onde quatro fileiras de meninos se sentavam voltados pra televisão, primeiro a novela das 18h00min horas e em seguida vinha à tv Record, os filmes da "Sessão Bang Bang.”
Muitas vezes, as moças aproveitavam que estávamos entretidos com a programação e saíam pra conversar fora do refeitório.
Sentados no chão, os meninos se davam as mãos, formando uma corrente humana, nas costas do último meninos do canto havia uma tomada desocupada, esse último menino enfiava um clipe retorcido com duas pontas, nos dois buracos...
Choque geral e depois as risadas.

Um comentário:

  1. Me lembro da Margarida. Ela morreu afogada numa excursão para Casa da Vovó Anita em Santos.

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